A gente nunca mais vai
desaprender essa brincadeirinha torturante de contar nossos podres um para o
outro né?, vamos continuar aplicando nossos requintes de crueldade detalhando em minuciosos relatos o tempo intensamente divertido no qual estamos afastados.
Firmemente vamos preferir
o ciúme corroendo o estômago que a duvida martelando as cabeças, é mais simples
ter ouvido que "a mina do 17 é boa" do que encarar o silêncio sobre a
do 23, sempre acho que a com a do 23 pega alguma coisa, igual quando você grila
com o vizinho de cima, o menos que
ironicamente esta fazendo a trilha sonora para o meu texto agora. rs
O gosto por essa honestidade
quase hostil é que nos faz ser sempre um pouco um do outro, são essas verdades viscerais que a gente se entrega que fazem nosso apego.
No compromisso dessa
amizade a gente sempre jura que esqueceu da piadinha sobre meu hidratante de
Ambrósia e do sabonete liquido de pitanga que a sua mãe sempre quis entender
por que estava no seu banheiro.
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