As vezes tenho a sensação que preciso pedir
desculpas a todos aqueles para quem não me abri. Para toda
pessoa que cruzou meu caminho e por acaso, receio, tolice ou simples descuido
eu não estava aberta a receber.
Desculpa
a todo sorriso que no moinho da rotina massacrante eu não retribui, pelos olhos
serrados as mãos estendidas em minha direção, ofertando ou suplicando acolhida.
Perdoem a
amizade que os neguei, perdoem o conforto que nunca vou oferecer, perdoem meu
melhor que jamais conhecerão.
Sigam com
coragem, que "o que não foi é", guardem magoa se assim preferirem,
mas cientes de que já fui anistiada.