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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Gaia

Esse semana fui à exposição do Sebastião Salgado aqui em SP, estava com uma amiga muito querida, trocamos informações sobre as fotos, dos lugares, das vidas relacionadas aquelas obras, mas diante de uma delas talvez não a mais bonita, ou a que tivéssemos gostado mais, mas foi aquela obra que mostrou quem sou, foi ali que eu me encontrei. 


A imagem é bonita, consonante e aparentemente feita de informações repetidas, mas o que me fez contemplá-la, o que falou de mim quando eu a olhei, foi o assimétrico, o diferente, o único. 

Naquela fotografia muito da minha vida, das minhas escolhas, dos meus caminhos, ficou evidenciada, aquela assimetria não é um sinal de beleza apenas na obra ela é contemplativa nos meus dias, nas minhas pessoas, em mim.

Desacredito da perfeição, por isso ela deixa de ser sinônimo do belo, amo tanto aquilo que não segue padrões que meus olhos acabam sempre por procurar o diferente, o incomum, o único é encantador e essencial no meu mundo. 

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