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sábado, 25 de dezembro de 2010

Doce Novembro.

O Mês de Novembro de 2010 passou na minha vida de forma derradeira tal qual a carta na morte no tarô deu fim a coisas e me tornou uma espécie de fênix que finalmente viu que era hora de renascer.

Nada dentro de mim estava em seu lugar, absolutamente NADA, meu corpo já dava sinais de meus tormentos psicológicos, os conselhos naquele momento não eram bem vindos, em uma atitude bem trivial de quando estou com um problema me refugiei em mim...

“Saudade é algo que ficou de alguém que partiu e não levou tudo que lhe pertencia”
O mês onze nasceu com o fim de uma saudade pertencente a minha alma nos últimos 5 anos e eram detalhezinhos pequeníssimos que me doíam mas eu não podia, eu não queria e eu não fugi deles.

Em Novembro aprendi a olhar meus dedos e por eles entendi que a vida é cíclica, tomei atitudes radicais, não as anuncie a ninguém, me livrei de todas as minhas amarras, questionei todas as minhas escolhas.

O dia 30 se aproximava e iria se findar então aquele mês de consternação, ainda que com as idéias embaralhadas, havia em mim certeza e serenidade, eu já não era a mesma.

Novembro de 2010 se foi, mas o amadurecimento alcançado durante aquele mês me trouxe uma felicidade alicerçada e as rédeas da minha vida nunca foram tão minhas quanto agora.

"Gitana" - Shakira

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