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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Limerência











Quando te olhei pela primeira vez não foi nada extraordinária, não houveram sinos, não tinham estrelas brilhantes, precisei ouvir outras pessoas te chamarem umas quatro vezes para decorar seu nome.

Normalmente as pessoas demoram para penetrar meu mundo, não por timidez, falta de afinidade ou confiança, não, mas preciso me deixar encantar, necessito sentir que existe nelas algo tocante, no seu caso foi tudo tão veloz que quando me dei conta, quando tentei entender qualquer coisa, já sabia seu nome, sobrenome, CPF, RG. 

Algumas vezes me pergunto se realmente é possível alguém causar tantos anseios despretensiosamente, vou retomando cada detalhe nosso, tento construir uma linha que pelo menos "aparentemente" faça sentido para tudo que eu sinto. Vou apreendo que sentir, construir e entender é contrassenso na nossa história.



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